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Empresas Brasileiras na América do Sul e Central

O professor Miguel Lima, coordenador dos MBAs de Comércio Exterior e Negócios Internacionais da FGV, onde leciono, convida para a palestra aberta ao público de Maurício Borges, atual presidente da APEX, sobre “Integração Produtiva das Empresas Brasileiras nas Américas do Sul e Central”.

Será dia 30.08, terça-feira, na Unidade Berrini da FGV (Av. Nações Unidas, 12.495). Para mais detalhes, ver link aqui.

China: Dados sobre a Intervenção no Câmbio

A intervenção no câmbio é um fator de grande importância na competitividade internacional dos produtos industriais chineses. Para garantir que o câmbio mantenha-se desvalorizado, o banco central do país, The People’s Bank of China, intervém pesadamente no mercado comprando dólares e emitindo yuan (ou  renminbi).  A nota “The PBoC´s Extraordinary Intervention” (link aqui), publicada dia 13.08 pelo Peterson Institute for International Economics, fornece esclarecedores dados sobre a acumulação de reservas internacionais pela China e sobre as operações de esterilização utilizadas para evitar que as contínuas emissões de yuans possam vir a se tornar um fator inflacionário.

Um texto curto e bastante informativo sobre a forma pela qual a China intervém no mercado cambial para manter suas exportações elevadas.

Medidas Contra Importação de Ímãs Chineses com Falsa Declaração de Origem

Comparado a países como Índia e EUA, o Brasil utiliza pouco as medidas de defesa comercial. Quando usa, empresas brasileiras reclamam que elas continuam à mercê de práticas desleais de comércio, pois o país não dispunha de regulamentos que coibissem artifícios utilizados para importar sem o pagamento dos direitos estabelecidos para eliminar os danos causados.

Finalmente, em outubro de 2010, a CAMEX aprovou a Resolução 80 (link aqui) para coibir  métodos pelos quais se evita pagar o direito e, nesta semana, ela foi aplicada pela primeira vez, nas importações de imãs chineses. Em 2010, após investigação constatar que os imãs eram exportados ao Brasil a preços “dumpeados”, foi prorrogada uma medida antidumping, nos termos do acordo da OMC.

Esperava-se, com a medida, eliminar os efeitos da prática desleal. Contudo, recentes investigações concluíram que os mesmos produtos passaram a ser enviados ao Brasil como se fossem fabricados em Taiwan, sendo importados sem pagar o direito antidumping, tornando a medida sem efeito.

Segundo nota do MDIC (link aqui), “A licença de importação originalmente declarava uma determinada empresa, sediada em Taipé Chinês (Taiwan), como fabricante destes produtos. A investigação, porém, concluiu que os produtos não foram produzidos pela empresa, conforme inicialmente declarado. Portanto, foi verificado que o certificado de origem, documento que atesta a origem (país) de fabricação dos produtos, era inverídico.” Apoiado na Resolução 80, foi emitida Portaria (link aqui) estabelecendo que  as licenças de importação do produto originárias dos exportadores em questão serão indeferidas.

Ainda segundo a nota citada acima, “O  MDIC estendeu a investigação para todas as solicitações de licença de importação desses produtos de Taipé Chinês, independentemente da empresa solicitante e da exportadora declarada. Além disto, as investigações já foram estendidas para operações suspeitas de outros países exportadores desses produtos.”

A comemorar que, enfim, esta prática desleal tão deletéria às empresas localizadas no Brasil, que geram empregos aqui, passaram a ser combatidas.

Real Valorizado e Emprego em Santa Catarina

Três artigos publicados no Valor Econômico de 09.08.2011 mostram os efeitos do Real valorizado sobre a indústria de Santa Catarina e seus reflexos óbvios sobre o nível de emprego. O texto confirma o que tenho ouvido em sala de aula quando leciono no estado.

O artigo Exportadores de SC se tornam importadores de produtos acabados“, link aqui inicia afirmando que “Tradicionais setores exportadores de Santa Catarina -indústria têxtil, vestuário, moveleira e cerâmica – sentiram o impacto da retração das vendas para o exterior. A necessidade de manter o faturamento, em um cenário de desvantagem para a produção no Brasil, levou empresas desses segmentos a inverter o papel no comércio exterior: de exportadoras, as indústrias catarinenses se tornaram importadoras de produtos acabados.”

Sobre emprego, afirma: “Em Blumenau,(…), as empresas fecharam o mês de junho com déficit de geração de empregos. Segundo Ulrich Kuhn, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex), o número de empregados teve uma retração de 300 postos, na comparação com maio.”

E conclui: “Um indicador de emprego, segundo Kuhn, é a oferta de profissionais no mercado.Se em meados de 2010 era difícil conseguir profissionais experientes disponíveis para a contratação, hoje já há gente na praça. As facções, empresas que realizam grande parte do trabalho de costura para as fábricas da região, já demonstram desaquecimento e começam a dispensar trabalhadores.”

Em “Setor têxtil já prevê queda do emprego”, link aqui, o futuro preocupa: “A fabricante de itens de cama, mesa e banho Teka, de Blumenau, mantém um departamento de “outsourcing” desde 2006. (…). Hoje, cerca de 20% da produção vem de fora, mas há o interesse em expandir para 30%. (…) Ninguém descobriu nenhuma estratégia nova, mas em função do dólar fraco ficou muito interessante importar.” E conclui: “A Teka mantém cerca de 3,9 mil funcionários diretos trabalhando em dois turnos. Em 2009, chegou a operar em três turnos. “A importação é um caminho sem volta. Não tem mais como segurar esta onda”, define.”

A terceira matéria, “Cerâmica dobra volume de compras no exterior“, trata de cerâmica e móveis. Segundo o artigo, “O aumento do volume de compras pela indústria no exterior já se reflete no nível de emprego da região sul catarinense que abriga a maior parte das indústrias de cerâmica.” O parágrafo final não deixa dúvidas sobre os efeitos cambiais ao afirmar que “Com o dólar desvalorizado, muitas indústrias estão realmente importando produtos para completar seu mix com linhas mais competitivas, diz o presidente do Sindicato das Industrias de Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul (Sindusmobil), Daniel Lutz.”

Câmbio pode e deve ser discutido na OMC

Vera Thorstensen

Segue a íntegra do importantíssimo estudo Impactos do Câmbio nos Instrumento de Comércio Internacional  (link aqui)elaborado pela professsora Vera Thorstensen e pelos professores Emerson Marçal e Lucas Ferraz,  todos da FGV, publicado pelo IPEA.

Como consta na apresentação, a primeira parte do estudo  examina  os  efeitos das variações  cambiais  sobre  tarifas  e  suas  conseqüências  para  o  sistema multilateral  de comércio; a  segunda detalha a metodologia utilizada para determinar desalinhamentos cambiais; e a terceira resume a metodologia para determinar o impacto do cambio sobre o nível de proteção tarifária.

Os resultados numéricos apresentados são impressionantes e mostram, com clareza, os efeitos perniciosos que o câmbio vem trazendo para o setor industrial brasileiro. Uma síntese destes dados foi publicado na matéria “Real valorizado anula proteção e incentiva importações, diz estudo” de Assis Moreira no Valor Econômico de hoje (link aqui).

Para os estudiosos do Sistema Multilateral do Comércio, o item IV, “Desalinhamentos cambiais e Artigo II do GATT“, que se inicia página 13, é fundamental, pois mostra que o câmbio já foi tratado no GATT e há espaço para discuti-lo na OMC. Isto demonstra que a recente proposta brasileira de discutir os efeitos do câmbio sobre o comércio internacional no âmbito da organização é plenamente aceitável e encontra respaldo na história do sistema, não sendo exata a afirmação de que este seria um tema afeto exclusivamente ao FMI.

Como consta do estudo: “Em  síntese,  continuar  com  a  postura  de  que  câmbio  é  assunto  do  FMI  e  não  afeta  a OMC é desconsiderar o óbvio, que câmbio afeta, e muito, o comércio! Mais ainda, que a OMC  não  pode  continuar  a  ignorar  os  efeitos  do  câmbio  sobre  o  sistema  de  regras desenvolvido nos últimos sessenta anos, sob risco de perder o contato com a realidade e se transformar apenas em um exercício de ficção.

Enfim, um texto de leitura obrigatória

Índice Big Mac “Beefed-up”: Real é a moeda mais valorizada

A supervalorização do Real foi novamente constatada com a divulgação, pela The Economist, dos novos dados do Índice Big Mac. Para ver a matéria, há um link aqui.

A revista buscou aprimorar a análise e introduziu na comparação a renda per cápita dos países, o que permitiu concluir que “The beefed-up index suggests that the Brazilian real is the most overvalued currency in the world;…”.

O dramático é o problema que isto causa para a competitividade do setor industrial brasileiro, tanto nos mercados externos, como no mercado interno.

BIS – Bank for International Settlements mostra Real como a moeda mais valorizada

A destrutiva valorização da moeda brasileira foi, mais uma vez, demonstrada pela atualização de julho do índice “Effective Exchange Rate” calculado pelo respeitável Bank for International Settlements. Para ver o conjunto de tabelas atualizadas pelo BIS, link aqui.

Ontem, o Valor publicou a matéria “Real é a moeda mais valorizada entre as 58 principais economias” sintetizando os dados do BIS. (link aqui)

Um “Plano B” para a Rodada Doha?

Diante das dificuldades encontradas para a finalização da Rodada Doha, há analistas sugerindo a redução das ambições iniciais de liberalização para viabilizar um rápido encerramento das negociações, evitando mais desgastes para a credibilidade para a OMC (ver post de 03.05.11, link aqui). Entre os negociadores, ainda não foi explicitado este tipo de proposta, pois ele traria alto custo político a quem o fizesse. É mais fácil fazer declarações pela continuação das negociações e culpar os demais, afirmando que o outro é o inflexível, do que ser responsabilizado pelo fracasso.

Ainda que, neste momento, seja prematuro afirmar se esta hipótese prosperará ou não, é indiscutível que a idéia de um Plano B ronda a OMC. Ressalte-se que, mesmo se este for o caminho seguido, haverá difíceis negociações prévias para definir quais seriam as características deste Plano B.

Algumas indicações podem ser obtidas no artigo “WTO Members Exploring Options for Doha ‘Plan B’” (link aqui), publicado pelo Bridges Weekly, do ICTSD. Ali são apresentados três cenários, todos com dificuldades em sua implementação, pois dependerão de complexos acertos iniciais. O primeiro, consistiria em escolher alguns temas menos conflitivos e fazer um acordo apenas com eles, sendo que o artigo sugere o tema “facilitação do comércio” como o mais palatável. Um segundo cenário seria focar na concessão de vantagens apenas aos países menos desenvolvidos (os LDCs, “least-developed countries”), o que também esbarraria em problemas, particularmente nos EUA. O terceiro cenário consistiria em fazer uma suspensão temporária nas negociações, surgindo, neste caso a dificuldade de se encontrar um momento adequado para o reinício.

Dentre outras opiniões sobre um Plano B, acho interessante ler a proposta recente (link aqui) do experiente Carlos Pérez del Castillo, embaixador do Uruguai na OMC de 1998 a 2004 e Chairman do Conselho Geral de 2003 a 2004, apresentada no CUTS-TradeForum, grupo de discussão que inclui conhecidos especialistas mundiais no sistema multilateral do comércio. Del Castillo divide sua proposta em quatro partes: a) acesso a mercados (agrícolas e não-agrícolas); b) subsídios domésticos à agricultura; c) consolidações em serviços; d) tratamento especial e diferenciado, particulamente para os menos desenvolvidos. Estes temas seriam tratados nos próximos 6 meses no Conselho Geral e aprovados em uma Conferência Ministerial ao final de 2011. Em minha opinião, as propostas de Del Castillo, apesar de serem razoavelmente vagas, são de difícil aceitação geral.

Recentíssimo, é o artigo “Work on Plan B Begins” (link aqui), publicado 23 de maio no WTD e postado no CUTS-TradeForum, relatando que negociadores vão se reunir em Paris, por sugestão da APEC, ainda nesta semana, em busca de alternativas para a Rodada Doha. O artigo afirma que “The parameters of a Plan B, however, is still unclear, trade envoys told WTD on Friday.  But, they insist, a full-fledged Plan A – moving comprehensive negotiations on all aspects of the current mandate – is no longer a viable option.” Porém, melancolicamente, o artigo encerra com a frase “One envoy contacted by WTD said it is difficult at this point to visualize progress on any issue between now and December.”.

“A Manufacturing Renaissance for America?”

 “A manufacturing renaissance for America?” (link aqui), relato do fórum sobre o futuro da manufatura nos EUA promovido pelo MIT, Massachusetts Institute of Technology, em março de 2010, afirmava que “the number of U.S. manufacturing jobs has declined from nearly 20 million in 1979 to about 12 million today. Yet as the recent global recession suggests, services can propel the economy only so far.There is no substitute for making tangible, useful products“. Na época, era apenas a busca de propostas que contribuissem para revitalizar a economia americana.

Neste maio de 2011, a idéia da “manufacturing renaissance” voltou a ocupar espaço na mídia dos EUA em função da publicação de estudo do “The Boston Consulting Group.  O press release do BCG, intitulado “Made in the USA, Again: manufacturing is expected to return to America as China’s rising labor costs erase most savings from offshoring” (link aqui), traz a observação de que “Reinvestment during the next five years could usher in a ‘Manufacturing Renaissance’ as the U.S. becomes a low-cost country among developed nations”. Exemplo da repercussão do estudo foi a imediata publicação pela, Bloomberg Businessweek, do “The Case for Making It in the USA” (link aqui) sobre o tema.

O BCG afirma que “With Chinese wages rising at about 17 percent per year and the value of the yuan continuing to increase, the gap between U.S. and Chinese wages is narrowing rapidly. Meanwhile, flexible work rules and a host of government incentives are making many states (…) increasingly competitive as low-cost bases for supplying the U.S. market.”. Adverte, ainda, que  “Executives who are planning a new factory in China to make exports for sale in the U.S. should take a hard look at the total costs. They’re increasingly likely to get a good wage deal and substantial incentives in the U.S., so the cost advantage of China might not be large enough to bother—and that’s before taking into account the added expense, time, and complexity of logistics”.

Não houve consenso sobre esta tese. Surgiram opiniões céticas a respeito do estudo do BCG e, dentre elas, é interessante a do estrategista-chefe de outra consultoria, Bruce Richardson da INFOR, que ironizou as conclusões em seu blog no post “On the Verge of a U.S. Manufacturing Renaissance… Or, Dejà vu All Over Again” (link aqui) lembrando previsões semelhantes feitas em 2001 pela AMR Research.

Contudo, dados novos devem ser considerados. O Bureau of Labor Statistics divulgou “The Employment Situation – April 2011” (link aqui) afirmando que “In the goods-producing sector of the economy, manufacturing employment rose by 29,000 in April. Since reaching an employment low in December 2009, manufacturing has added 250,000 jobs, including 141,000 in 2011“. No “Current Employment Statistics Highlights April 2011” (link aqui), o BLS complementou que “Employment in durable goods manufacturing sector increased by 19,000 in April. Employment gains were concentrated in machinery, fabricated metal products, primary metals, and computer and electronic products.”

Otimista, Stephen Gandel, analista econômico da Time, onde mantém o blog “The Curious Capitalist”, publicou “A Surprising Jobs Recovery: American Manufacturing is Back” (link aqui), apresentando vários exemplos de empresas que estão, atualmente, contratando empregados e, também, citando o estudo do BCG. Muito interessante é a lúcida constatação, infelizmente ainda não consensual no Brasil,  de que “That knock-on job effect of manufacturing is one reason policy makers and economists have long lamented the U.S.’s manufacturing decline. What’s more, manufacturing jobs have on average tended to pay more than restaurant work or other service jobs”. Cabe comentar que a Time publicou, também neste mês, um conjunto de dez artigos, reunidos sob o título “The Future of Work” (link aqui), tratando de transformações  que podem ocorrer no trabalho nos próximos anos.

No NYT, Paul Krugman publicou o “Making Things in America” (link aqui, ou tradução na Folha, link aqui). Em visão amarga do passado, ele afirma que “In the 1990s, U.S. manufacturing employment was more or less steady. After 2000, however, it entered a steep decline. The 2001 recession hit industry hard, while the bubble-fueled expansion of the decade’s middle years — an expansion marked by a huge rise in the trade deficit — left manufacturing behind. By December 2007, there were 3.5 million fewer U.S. manufacturing workers than there had been in 2000; millions more jobs disappeared in the slump that followed.” Mais otimista com a situação presente, afirma que “that may be changing. Manufacturing is one of the bright spots of a generally disappointing recovery, and there are signs — preliminary, but hopeful, nonetheless — that a sustained comeback may be under way”, ainda que “Only a handful of these lost jobs have come back, so far. But, as I said, there are indications of a turnaround.”

Krugman também citou o  “The Boston Consulting Group, which is now predicting a U.S. “manufacturing renaissance,” points to major U.S. firms like Caterpillar that once shifted production abroad but are now moving it back. At the same time, companies from other countries, especially European firms, are moving production to America.” E acrescenta que “one potential disaster has been avoided: the U.S. auto industry, which many people were writing off just two years ago, has weathered the storm.”

Porém, cauteloso, Krugman relativiza seu otimismo ao afirmar que “I don’t want to suggest that everything is wonderful about U.S. manufacturing. So far, the job gains are modest, and many new manufacturing jobs don’t offer good pay or benefits.”.

Enfim, há muito a ser discutido antes de se concluir que há, realmente, uma “manufacturing renaissance” nos EUA. Contudo, parece haver sinais de algumas transformações que merecem análises para verificar se são conjunturais ou estruturais. Vale a pena observar os acontecimentos futuros nesta área, particulamente os dados que virão do Bureau of Labor Statistics (link aqui).


Stiglitz: Mudanças Positivas nas Teses do FMI

Hoje, Joseph Stiglitz publicou o artigo “The IMF’s Switch in Time” (link aqui), comentando as importantes e positivas mudanças que estão ocorrendo nas teses econômicas adotadas pelo FMI. Dentre as teses antes defendidas pela instituição, principalmente nos anos de auge do Consenso de Washington, estava a proposta, agora abandonada, da liberalização dos fluxos financeiros internacionais.

Cabe lembrar que Stiglitz, Prêmio Nobel, foi economista-chefe do Banco Mundial, de onde saiu (ou, melhor, foi saído…) por discordar das propostas do próprio banco e do FMI sobre políticas que os países deveriam adotar.

Destaco um parágrafo do artigo para incluirmos em nossas reflexões sobre o Brasil: “The resulting surge of money into emerging markets has meant that even finance ministers and central-bank governors who are ideologically opposed to intervening believe that they have no choice but to do so. Indeed, country after country has now chosen to intervene in one way or another to prevent their currencies from skyrocketing in value.”

Os estudos de economia estão mudando rapidamente. É necessário que os economistas brasileiros que ainda acreditam nas velhas teses (que nem mais o FMI adota…) façam um “aggiornamento”, sob pena continuarem com concepções que fracassaram como propostas de política econômica.

Sobre estas radicais mudanças, já publiquei o post “Delfim Netto: Caiu a Ficha” (link aqui), citando interessante artigo de Delfim, onde ele comenta as novidades.